terça-feira, 30 de agosto de 2011



"Às folhas tantas do livro de matemática,
um quociente apaixonou-se um dia doidamente por uma incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável e viu-a, do ápice à base.
Uma figura ímpar olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo ortogonal, seios esferóides.
Fez da sua uma vida paralela a dela até que se encontraram no infinito.
"Quem és tu?" - indagou ele com ânsia radical.
"Eu sou a soma dos quadrados dos catetos,
mas pode me chamar de hipotenusa".
E de falarem descobriram que eram o que, em aritmética,
corresponde a almas irmãs, primos entre-si.
E assim se amaram ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação traçando ao sabor do momento e da paixão retas,
curvas, círculos e linhas senoidais.
Nos jardins da quarta dimensão,
escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidianas
e os exegetas do universo finito.
Romperam convenções Newtonianas e Pitagóricas e, enfim,
resolveram se casar, constituir um lar mais que um lar,
uma perpendicular.
Convidaram os padrinhos:
o poliedro e a bissetriz, e fizeram os planos, equações e diagramas para o futuro,
sonhando com uma felicicdade integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones muito engraçadinhos
e foram felizes até aquele dia em que tudo, afinal, vira monotonia.
Foi então que surgiu o máximo divisor comum,
frequentador de círculos concêntricos viciosos,
ofereceu-lhe,
a ela, uma grandeza absoluta e reduziu-a a um denominador comum.
Ele, quociente percebeu que com ela não formava mais um todo, uma unidade.
Era o triângulo tanto chamado amoroso desse problema,
ele era a fração mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser moralidade,
como, aliás, em qualquer Sociedade ..."
Millor Fernandes

SITES INTERESSANTES SOBRE MATEMÁTICA:

Olimpíadas de Matemática - Nicolau Saldanha

Site pessoal de Nicolau Saldanha, ex-olímpico e coordenador nacional das Olimpíadas.www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/olimp.html

Impa - Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada

Veja projetos e pesquisas como o de computação gráfica e inscreva-se em cursos e workshops. Cheque a Galeria para ver registros de antigos eventos.www.impa.br


Sociedade Brasileira de Matemática

Organização que congrega profissionais de matemática e edita livros e outras publicações. Veja Coleções de livros e boletim da SBM.www.sbm.org.br

História da Matemática

Leia sobre a história da matemática e a origem dos algarismos, do cálculo e da geometria. Traz desafios e textos sobre Pitágoras e sistemas métricos.www.start.com.br/matematica


Geometria na Arte

Ensino a distância. Aula em que se observam obras artísticas nas quais foram aplicados princípios geométricos.penta.ufrgs.br/edu/telelab/mundo_mat/curgeo/modulo/arte.html

Geometria Analítica e Linear

Aprenda sobre matrizes, ângulos, retas e planos, espaços vetoriais euclidianos e muitos outros pontos da matéria "Geometria Analítica e Linear" nesta apostila online.www.mat.ufmg.br/~regi/gaaltt/gaaltt.html

Geometria - Forma e Movimento

Página dedicada a professores e estudantes de geometria, interessados mais em explorar os conhecimentos no que se refere à Geometria Espacial e às Conexões matemáticas.www.labma.ufrj.br/geometria/geometria.html


Mathematikos

Contém problemas de matemática divididos em áreas como aritmética e contagem, geometria e variáveis, e funções. Veja cursos e projetos.mathematikos.psico.ufrgs.br

Geometria computacional

Veja o que é a geometria computacional e saiba para que ela serve e é usada. Site desenvolvido por dois alunos que cursam o mestrado no Instituto de Matemática e Estatísticas.www.ime.usp.br/~freitas/gc

Aulas particulares - Sistema Tira-Dúvidas

Aprenda cálculo I e II, estatística, matemática, e física. Mande questões por email e receba as respostas via texto ou digitalização da imagem.matematica.servicos.net




SEUS OLHOS O ESTÃO ENGANANDO? NÃO!
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Portal EDUCAREDE

No Portal EDUCAREDE um artigo muito bom chamado Professor 2.0.Ele abre uma discussão em torno da utilização das ferramentas da web 2.0 e apresenta uma série de links para o professor utilizar na prática docente.

Link do site http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=internet_e_cia.informatica_principal&id_inf_escola=731

A Biblioteca Virtual da USP

A Biblioteca Virtual da USP, desenvolvida especialmente para estudantes, mas disponível para todos:www.bibvirt.futuro.usp.br. Estão disponíveis artigos de biologia, matemática e outras áreas; livros de autores famosos, como Gregório de Matos e Olavo Bilac; desenhos e sons de aves; fotos de frutas típicas do Brasil; sons de instrumentos brasileiros como o berimbau e atabaque; e até a gravação de vozes de personalidades, como Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek, ex-presidentes do Brasil e inclusive o Museu de Arqueologia e Etnologia da USP.

Abraços!!

Linha de Tempo Sequencial de Matemáticos e Eventos e Inovações na Matemática

Linha de Tempo Sequencial de Matemáticos e Eventos e Inovações na Matemática

Link: http://cwx.prenhall.com/bookbind/pubbooks/thomas_br/chapter1/medialib/custom3/timeline.htm

Ferramentas web 2.0 no ensino

A cada dia temos novas ferramentas de ensino propiciando o professor um trabalho diferenciado e interessante nas aulas ministradas, desta forma todos os professores de matemática ou de outras disciplinas devem buscar aprender, e passar os conhecimentos adquiridos com essas ferramentas. O professor deve estar sempre atualizado, procurando mudar as estratégias de ensino, buscando assim orientar os seus alunos e conscientizar que as novas ferramentas de ensino que a Web 2.0 oferece são importantes e ricas em atividades, projetos, comunicação, partilha, colaboração, construtivismo e muito mais.

Segue um link interessante com as Ferramentas web 2.0 no ensino:
Link: http://www.slideshare.net/nmiguelrib/aula-20-verso-beta-ferramentas-web-20-no-ensino-verso-sem-animao-presentation

Tangran

Esse texto mostra a importância do Tangran no ensino aprendizagem da geometria .
http://docs.google.com/View?id=dc4x84xv_2gvj6m5g9

HISTÓRIA DA TRIGONOMETRIA

Um pouco da História da Trigonometria
A origem da trigonometria é incerta. Entretanto, pode-se dizer que o início do desenvolvimento da trigonometria se deu principalmente devido aos problemas gerados pela Astronomia, Agrimensura e Navegações, por volta do século IV ou V a.C., com os egípcios e babilônios. É possível encontrar problemas envolvendo a cotangente no Papiro Rhind e também uma notável tábua de secantes na tábula cuneiforme babilônica Plimpton 322.
Um certo número de papiros egípcios de algum modo resistiu ao desgaste do tempo por mais de três milênios e meio. O mais extenso dos de natureza matemática é um rolo de papiro com cerca de 0,30 m de altura e 5 m de comprimento, que está agora no British Museum, exceto uns poucos fragmentos que estão no Brooklin Museum. Foi comprado em 1858 numa cidade à beira do Nilo, por um antiquário escocês, Henry Rhind, que lhe emprestou o nome. Às vezes, é chamado Papiro Ahmes em honra ao escriba que o copiou por volta de 1650 a.C. O escriba conta que o material provém de um protótipo do Reino do Meio, de cerca de 2000 a 1800 a.C., e é possível que parte desse conhecimento tenha provindo de Imhotep, o quase lendário arquiteto e médico do Faraó Zoser, que superintendeu a construção de sua pirâmide há cerca de 5000 anos. De qualquer modo, a matemática egípcia parece ter ficado estagnada por cerca de 2000 anos, após um início bastante auspicioso. (in Boyer, C.B. História da Matemática, Editora Blücher, São Paulo, SP, 1974.)
Talvez a mais notável das tabulas matemáticas babilônias já analisadas. O nome indica tratar-se da tabula da coleção G.A. Plimpton da universidade de Colúmbia, catalogada sob o número 322. A tabula foi escrita no período Babilônico Antigo - aproximadamente entre 1900 e 1600 a.C. - e os primeiros a descrever seu conteúdo foram Neugebauer e Sacs em 1945. (in Eves, H.: Introdução à História da Matemática, Editora da UNICAMP, Campinas, SP, 1997.)
A palavra trigonometria significa medida das partes de um triângulo. Não se sabe ao certo se o conceito da medida de ângulo surgiu com os gregos ou se eles, por contato com a civilização babilônica, adotaram suas frações sexagesimais. Mas os gregos fizeram um estudo sistemático das relações entre ângulos - ou arcos - numa circunferência e os comprimentos de suas cordas.
Papiro Rhind, Museu de Londres. O astrônomo Hiparco de Nicéia, por volta de 180 a 125 a.C., ganhou o direito de ser chamado "o pai da Trigonometria" pois, na segunda metade do século II a.C., fez um tratado em doze livros em que se ocupou da construção do que deve ter sido a primeira tabela trigonométrica, incluindo uma tábua de cordas. Evidentemente, Hiparco fez esses cálculos para usá-los em seus estudos de Astronomia. Hiparco foi uma figura de transição entre a astronomia babilônica e a obra de Ptolomeu. As principais contribuições à Astronomia, atribuídas a Hiparco se constituíram na organização de dados empíricos derivados dos babilônios, bem como na elaboração de um catálogo estrelar, melhoramentos em constantes astronômicas importantes - duração do mês e do ano, o tamanho da Lua, o ângulo de inclinação da eclítica - e, finalmente, a descoberta da precessão dos equinócios.
A "Trigonometria" era então baseada no estudo da relação entre um arco arbitrário e sua corda. Hiparco escreve a respeito do cálculo de comprimentos das cordas. Apesar da corda de um arco não ser o seno, uma vez conhecido o valor do seu comprimento, pode-se calcular o seno da metade do arco, pois a metade do comprimento da corda dividido pelo comprimento do raio do círculo é justamente esse valor, ou seja, para um círculo de raio unitário, o comprimento da corda subtendida por um ângulo x .

A palavra cosseno surgiu somente no século XVII, como sendo o seno do complemento de um ângulo. Os conceitos de seno e cosseno foram originados pelos problemas relativos à Astronomia, enquanto que o conceito de tangente, ao que parece, surgiu da necessidade de calcular alturas e distâncias.

C:\Documents and Settings\Administrador.LEXCORPS\Desktop\História Trigonometria.htm

http:/http://www.4shared.com/get/112549876/e8dfbf57/ApresentaC3A7C3A3o1_SLIDE1.html

Video Aula Euler

Importância da biografia dos grandes matemáticos
A história da matemática é um importante instrumento para o ensino-aprendizagem pois, podemos entender porque cada conceito foi introduzido nesta ciência, a forma em que foram desenvolvidos e o momento histórico do seu desenvolvimento. Conhecendo a história da matemática percebemos que as teorias que hoje aparecem finalizadas resultaram sempre de desafios e que foram desenvolvidas com grande esforço e muita dedicação para alcançar as demonstrações dessas teorias. Permite estabelecer conexões com a História, a Filosofia, a Geografia, a Física e várias outras manifestações de cultura.

Link: http://www.4shared.com/file/112740627/d8f1b80f/video_aula_Euler.html

Biografia de Pitágoras de Samos (Vídeo)


Pitágoras representado por Rafael Sanzio em sua celebrada pintura Escola de Atenas.

A vida e a obra de Pitágoras de Samos em 3 Tempos


Matemático e filósofo grego, nascido na ilha de Samos, Ásia Menor, por volta de 580 a 500 a.C. De acordo com a tradição, a pitonisa do oráculo de Delfos profetizou aos seus pais que o filho por eles esperado, seria um homem de inteligência incomum que traria grandes benefícios à humanidade. Por isso, nomearam-no Pitágoras, “o anunciado em Pytho”, antigo nome da cidade de Delfos.
Pitágoras era filho de um opulento comerciante que teria deixado a região natal por aversão à tirania de Polícrates. Tirano de Samos que graças aos distúrbios sociais chegou à tirania, transformando sua cidade num dos Estados mais poderosos do mar Egeu. Célebre pelo fausto de sua corte, para ali atraiu artistas e escritores, entre os quais, estavam Anacreonte e o arquiteto Eupalinos, visitando santuários gregos e estendendo viagem de estudo a Pérsia, Gália, Creta e Egito cuja finalidade seria o interesse pela ciência e filosofia.
Suas habilidades matemáticas foram adquiridas em viagens pelo mundo, principalmente, com os egípcios e com os babilônios onde aprendeu novas técnicas, isto porque esses povos antigos tinham ultrapassado a simples contagem e avançados nos cálculos mais complexos como, por exemplo, a criação de sistemas sofisticados de contabilidade e a construção de prédios. Também fez diversas viagens em busca de conhecimento: na cidade grega de Mileto, estudou com Tales e assistiu às conferências de Anaximandro; na Babilônia conheceu Zaratustra; e no Egito, onde viveu por quinze anos, foi discípulo do sacerdote Sonchi, iniciou-se em mistérios e aprendeu grande parte dos fundamentos de sua doutrina.
Por não suportar a tirania de Polícrates, Pitágoras emigrou de sua ilha para o Sul da Itália que era parte da Magna Grécia estabelecendo-se em Crotona, cidade da Magna Grécia situada na Itália meridional, fundada em torno de 710 a.C.
Em Crotona. Pitágoras teve a felicidade de se encontrar com um dos homens mais ricos, e mais fortes de toda a história e de proporções hercúleas, pois fora doze vezes campeão nos jogos olímpicos e de Pítias.(palavra de origem grega, pythia, de pytho, antigo nome de Delfos) ou jogos píticos, também chamado jogos pítios, jogos pan-helênicos os quais eram realizados a cada quatro anos em Delfos. Esse homem, além de sua capacidade atlética, apreciava e estudava a filosofia e a matemática e chamava-se Mílon ou Mílon de Crotona que segundo a lenda, morreu devorado por animais selvagens, não tendo conseguido soltar-se da fenda de um tronco de árvore na qual ficou preso, proporcionando a Pierre Puget ( escultor, pintor e arquiteto francês ) o tema de um célebre grupo de mármore, colocado em 1683 no parque de Versalhes, hoje Louvre. A partir de então, Mílon cedeu parte de sua casa a Pitágoras com o propósito de que fosse estabelecida uma escola, e assim, formara uma aliança entre o sábio de Samos e o mais poderoso. Já acomodado, Pitágoras, por volta de 530 a.C. dedica-se ao ensino, sem desinteressar-se por questões políticas. Mas, nesta colônia grega, fundou a Irmandade Pitagórica - um grupo de aproximadamente seiscentos seguidores entre os quais havia vinte e oito irmãs, sendo que uma delas era a estudante favorita filha de Mílon, Theano, que terminou se casando com Pitágoras. Apesar da diferença de idade, capaz não apenas de entender seus ensinamentos, mas também de contribuir criando idéias novas e demonstrações, ao mesmo tempo, religiosa, filosófica e política cujo objetivo era a reforma social e política da região. As regras da Irmandade eram muito rígidas chegando ao ápice de que cada adepto, ao entrar na Irmandade, teria que doar tudo o que tinha para um fundo comum, mas ao sair, receberia em dobro do que tinha doado e uma lápide seria erguida em sua memória; cada membro da escola era forçado a jurar que nunca revelaria ao mundo exterior, qualquer uma de suas descobertas matemáticas, o dever piedoso de seus adeptos atribuírem ao mestre e fundador todas as conquistas alcançadas.
Logo depois de fundar a Irmandade, Pitágoras criou a palavra filósofo e definiu os objetivos da escola. Em um belo dia, quando assistia aos jogos olímpicos, Leon, príncipe de Pilos, perguntou a Pitágoras como ele descreveria a si mesmo. Pitágoras respondeu dizendo que era um filósofo. No entanto, Leon por nunca ter ouvido a palavra antes, pediu uma explicação e ele disse o seguinte: A vida, príncipe Leon, pode muito bem ser comparada a estes jogos. Na imensa multidão aqui reunida alguns vieram à procura de lucros, outros foram trazidos pelas esperanças e ambições da fama e da glória. Mas entre eles existem uns poucos que vieram para observar e entender tudo o que se passa aqui. Com a vida acontece à mesma coisa. Alguns são influenciados pela busca de riqueza, enquanto outros são dominados pela febre do poder e da dominação. Mas os melhores entre os homens se dedicam à descoberta do significado e do propósito da vida. Eles tentam descobrir os segredos da natureza. Este tipo de homem eu chamo de filósofo, pois embora nenhum homem seja completamente sábio, em todos os assuntos, ele pode amar a sabedoria como a chave para os segredos da natureza. Ninguém fora da Irmandade conhecia os detalhes ou a extensão de seu sucesso, muito embora conhecesse as aspirações de Pitágoras. Ao fazer parte da Irmandade os membros eram obrigados a jurar que jamais revelaria alguma descoberta matemática, ao mundo exterior, sob pena de serem castigados. Ademais, a sua doutrina era parcialmente secreta e os seus adeptos atribuíam ao mestre e fundador todas as conquistas alcançadas. Em vista da Irmandade ter seu aspecto religioso. O pitagorismo assentava-se fundamentalmente em crença na imortalidade da alma, cuja purificação ocorreria através de sucessivas reencarnações em corpos vivos, até que ela viesse a ter condição de libertar-se de invólucros mortais para confundir-se com o espírito divino. Com o propósito de imprimir peso moral à religião, atribuiu-se especial relevo à doutrina da metempsicose ( Transmigração da alma de um corpo a outro, ou seja, reencarnação da alma, após a morte, num corpo humano, animal ou num vegetal. Essa teoria caracterizou algumas religiões antigas no Egito, na Índia e na Grécia, integrando a doutrina do carma, ( Carma ou Karma) princípio fundamental reconhecido pelas três grandes religiões indianas, que repousa sobre a concepção da vida humana como elo de uma cadeia de vidas (sansara) , sendo cada vida determinada pelas ações da pessoa na vida precedente ) que está na base de religiões como o bramanismo, o hinduísmo, o budismo e o espiritismo ), que tinha papel importante a desempenhar no esquema comportamento-recompensa. A escola pitagórica se diversificou em dois ramos de estudos científicos sendo que um deles tratava da teoria matemática que englobava a astronomia e a arte médica e o outro ramo se dedicava à doutrina metafísica, que posteriormente passou a ser denominada de doutrina dos números a qual foi exposta pela primeira vez por Filolau.
“Associou o número à música e à mística, derivando-se dessa associação pitagórica os termos, média harmônica e progressão harmônica”. Como conseqüência de várias observações, concluíram que a relação entre a altura dos sons e a largura da corda da lira seria responsável pela existência da harmonia musical. Observaram, também, que os intervalos musicais se colocam de modo que admite expressão através de progressões aritméticas. É bom ressaltar que as observações dos pitagóricos tiveram caráter puramente empírico, as quais previram apenas os diferentes comprimentos das cordas do heptacórdio, ou lira (instrumento musical de cordas pinçadas, num total de sete cordas, usado na Antigüidade, composto de uma caixa com duas hastes curvas em forma de U, sustentadas por uma barra transversal), pois nada sabiam a respeito de número de vibrações. Os pitagóricos colocaram em evidência o conceito de harmonia, palavra que não teria o significado de agradável reunião de vários sons, mas o sentido de ajustamento ordenado de partes e, em especial, o de afinação de um instrumento musical. No campo da astronomia, para os pitagóricos, a terra era esférica, uma estrela entre as estrelas, onde todas se moviam em torno de um fogo central. Diziam que suas distâncias do fogo central coincidem com intervalos musicais, de modo que no universo ressoa uma harmonia das esferas. Alguns deles afirmaram a rotação da terra sobre o seu eixo. No século III a.C., Aristarco de Samos, compatriota de Pitágoras, ensina a rotação da terra em torno do sol, adiantando-se, assim, à visão de Copérnico do sistema solar. Observaram, também, que em face do deslocamento dos astros haveria uma ordem que dominava o universo. Evidências dessa ordem estariam na sucessão de dias e noites, no alternar-se das estações, no movimento circular e perfeito das estrelas. Em razão disso, o mundo pode ser chamado de Kósmos, denominação que a ele teria sido aplicada pela primeira vez por Pitágoras e que é palavra intraduzível, na qual se diz estarem contidas as idéias de ordem, de correspondência e de beleza. Para fazer alusão com respeito à perfeição do plano do mundo, Pitágoras teria sido o primeiro a usar o termo “harmonia das esferas”. Passando do campo da astronomia para o dos números, este apareceu em tempo como solução possível para apaziguar as ásperas controvérsias doutrinárias entre os partidários de Parmênides e de Heráclito, tendo a doutrina pitagórica à originalidade de propor algo imaterial como o princípio de explicação do mundo, e se o número, por sua homogeneidade e invariabilidade lembrava, de um lado, o ser eleático, ou seja, um ser único de imobilidade absoluta mostrava-se, por outro lado, capaz de expressar as relações legais disciplinadoras do permanente processo de mutação em que se fazia consistir o cambiante ser heraclitiano, ou seja, um ser que expressa justiça e harmonia profundas.

Fonte:http://www.blogcatalog.com/blog/matematica-na-veia/8be774086f0814e5d2758c883feb69f4

História da matemática
A hegemonia árabe - Geometria

A álgebra de al-Khowarizmi revela inconfundíveis elementos gregos, mas as primeiras demonstrações geométricas têm pouco em comum com a geometria grega.

O século nove foi glorioso para a matemática árabe.

Se al-Khowarizmi se assemelha a Euclides, então Thabit era equivalente ao árabe de Papus, um comentador da matemática.

Thabit fundou uma escola de tradutores para o árabe das obras de Euclides, Arquimedes, Apolonio, Ptolomeu e Eutócio.

Conhecia profundamente os clássicos que traduziu que sugeriu modificações e generalizações.
Deve-se a ele a fórmula para os números amigáveis, como também a generalização do Teorema de Pitágoras se aplicar a todos os triângulos. Além de vários trabalhos sobre segmento elípticos e parabólicos. Foi ainda o criador do quadrado mágico. É de sua autoria vários trabalhos sobre segmentos elípticos e parabólicos.



Gottfried Wilhelm von Leibniz

1646-1716 DC

Gottfried Leibniz era filho de Friedrich Leibniz, professor de filosofia em Leipzig. Sua mãe chamava-se Catharina Schmuck, filha de uma advogado e terceira esposa de Friedrich. Leibniz foi criado praticamente pela mãe, pois seu pai morreu quando ainda tinha 6 anos de idade.
Aos 7 anos, Leibniz entrou na escola Nicolai, em Leipzig. Embora Latim tenha sido uma das matérias que lhe foi ensinada na escola, Leibniz foi autodidata em Latim avançado e Grego até os 12 anos. Sua motivação maior parece ter sido a vontade de ler os livros do pai. Conforme progredia nos estudos, foram-lhe ensinadas também lógica Aristotélica e teoria de categorização do conhecimento. Leibniz mostrava-se claramente insatisfeito com o sistema de Aristóteles e começou a desenvolver suas próprias idéias em como melhorá-lo. Em um período posterior de sua vida Leibniz reconheceu que nesta época ele estava tentando achar a ordem por trás de verdades lógicas, o que, ainda que ele não reconhecesse como tal, eram as idéias por trás de provas matemáticas rigorosas.
Em 1661, aos 14 anos, Leibiniz entrou para a Universidade de Leipzig. Pode nos parecer que ele tenha entrado na Universidade excepcionalmente jovem, mas é justo dizer que, apesar de realmente jovem, havia outros na mesma faixa etária. Ele estudou Filosofia, matéria bem ensinada em Leipzig, e Matemática, não tão bem ensinada. Lá Leibniz estudou retórica, latim, greco e hebraico. Ele graduou-se bacharel em 1663 com a tese De Principio Individui (Sobre os Princípios do Indivíduo) que:
... enfatizava o valor existencial do indivíduo, que não deve ser explicado pela matéria simplesmente ou pela forma tão pouco, mas pelo seu completo ser.
Após graduar-se Leibniz foi a Jena, passar as férias de verão. Lá conheceu o professor de Matemática Erhard Weigel. Weigel era também um filósofo e com sua ajuda, Leibniz começou a entender a importância do método matemático de demonstração em assuntos como lógica e filosofia. Weigel acreditava que o número era o conceito fundamental do Universo e suas idéias tiveram considerável influência sobre Leibniz. Em outubro de 1663 Leibniz volta a Leipzig, recomeçando seus estudos em direção a um doutorado em legislação. Ele recebeu o grau de Mestre em Filosofia por uma dissertação que combinava aspectos de Filosofia e lei, estudando as relações entre estes assuntos com idéias matemáticas aprendidas com Weigel. Sua mãe morreu poucos dias após Leibniz apresentar sua dissertação.
Após obter o título de bacharel em leis, Leibniz trabalhou em sua habilitação em Filosofia. Seu trabalho foi publicado em 1666 como Dissertatio de arte combinatoria (Dissertação sobre a arte da combinatória). Neste trabalho Leibniz afirmava reduzir todo o raciocínio e descoberta a uma combinação de elementos básicos tais como números, letras, sons e cores.
Apesar de sua crescente reputação, foi-lhe recusado o grau de doutor em leis em Leipzig. Não é muito claro porque isto aconteceu. É provável que, como um dos mais jovens candidatos e tendo apenas doze professores em leis disponíveis, ele deveria esperar outro ano. Contudo, há também uma história que a esposa do encarregado pela Universidade persuadiu-o a argumentar contra Leibniz, por alguma razão obscura. Leibniz não estava preparado para aceitar qualquer tipo de atraso e foi imediatamente para a Universidade de Altdorf, onde recebeu o título de doutor em leis em fevereiro de 1667, por sua tese De Casibus Perplexis.
Leibniz recusou a promessa de uma cadeira em Altdorf porque tinha outros planos em mente. Ele trabalhou como secretário para a Sociedade Alquímica de Nuremberg por algum tempo tendo então encontrado o Barão Johann Christian von Boineburg. Em novembro de 1667 Leibniz estava vivendo em Frankfurt, empregado por Boineburg. No correr dos anos Leibniz envolveu-se em uma grande variedade de projetos diferentes (científicos, literários e políticos). Ele levou em frente sua carreira nas leis, trabalhando na corte de Mainz antes de 1670.
Um dos objetivos de longo prazo (a vida toda, talvez) era organizar todo o conhecimento humano. Certamente ele viu seu trabalho como legislador como parte deste ideal. Ainda com este intuito, tentou unificar os trabalhos das sociedades científicas, de forma a coordenar a pesquisa. Leibniz começou a estudar o movimento, e embora ele tivesse em mente o problema de explicar os resultados de Wren e Huyghens sobre colisões elásticas, ele começou com idéias abstratas de movimento.
Em 1671 ele publicou Hypothesis Physica Nova (Novas Hipóteses Físicas). Neste trabalho afirmou, como Kepler, que o movimento depende da ação de espíritos. Ele entrou em contato com Oldenburg, o secretário da Royal Society of London, e dedicou alguns de seus trabalhos para a Royal Society e para a Paris Academy. Leibniz também matinha contato com Carcavi, o bibliotecário real em Paris.
Leibniz desejava visitar Paris para fazer mais contatos científicos. Ele havia começado a desenvolver uma máquina calculadora que, ele imaginava, despertaria algum interesse. Ele criou um plano político para tentar persuadir a França a invadir o Egito. Em 1672 Leibniz foi a Paris com o patrocínio de Boineburg para tentar usar seu plano e dissuadir Luis XIV de atacar áreas da Alemanha. Seu primeiro objetivo em Paris era fazer contato com o governo Francês mas, enquanto esperava por esta oportunidade, Leibniz fez contato com matemáticos e filósofos, em particular Arnauld e Malebranche, discutindo com Arnauld diversos tópicos, particularmente a unificação da Igreja.
Em Paris Leibniz estudou Matemática e Física sob a tutela de Christiaan Huygens, começando em 1672. Seguindo seus conselhos, Leibniz leu o trabalho de Saint-Vincent sobre séries e fez algumas descobertas nesta área. Ainda no outono de 1672, o filho de Boineburg foi mandado a Paris para estudar sob a orientação de Leibniz, o que significava que seu suporte financeiro era seguro. Acompanhando o filho de Boineburg estava seu sobrinho em missão diplomática para tentar persuadir Luis XIV a criar uma comissão de paz. Boineburg morreu em 15 de dezembro mas Leibniz continuou sendo financiado por sua família.
Em janeiro de 1673 Leibniz e o sobrinho de Boineburg foram a Inglaterra tentar a mesma missão de paz, já que a francesa havia falhado. Leibniz visitou a Royal Society, e exibiu sua calculadora, ainda incompleta. Ele também falou com Hooke, Boyle e Pell. Quando expôs seus resultados a respeito de séries a Pell, descobriu que eles já existiam em um trabalho de Mouton. Leibniz não compareceu na reunião da Royal Society em 15 de fevereiro. Nela Hooke traçou alguns comentários desfavoráveis a respeito de sua máquina de calcular. Leibniz conclui que seu conhecimento de Matemática era menor do que ele gostaria que fosse e redobrou seus esforços.
A Royal Society of London aceitou Leibniz em suas fileiras em 19 de abril de 1673. Leibniz conheceu Ozanam e resolveu um de seus problemas. Também reencontrou Huygens, que deu-lhe uma lista de leitura, incluindo trabalhos de Pascal, Fabri, Gregory, Saint-Vincent, Descartes e Sluze. Ele começou a estudar a geometria dos infinitesimais e escreveu a Oldenburg na Royal Society em 1674. Oldenburg respondeu que Newton e Gregory haviam chegado a métodos mais gerais. Leibniz não estava, contudo, com suas melhores relações com a Royal Society, já que havia prometido terminar sua máquina calculadora e não o fizera. Tampouco sabia Oldenburg que Leibniz havia transformado-se de um matemático comum em um gênio criativo. Em 1675 chegou a Paris Tschirnhaus, que acabou por tornar-se amigo íntimo de Leibniz. Esta parceria foi matematicamente lucrativa para ambos.
Foi durante este período em Paris que Leibniz desenvolveu as noções básicas de sua versão do Cálculo. Em 1673 ele ainda estava batalhando para desenvolver uma boa notação para seu Cálculo e suas contas eram confusas. Em 21 de novembro de 1675 ele escreveu um manuscrito usando a notação f(x) dx pela primeira vez. No mesmo manuscrito a regra para o produto da diferenciação é apresentada. No outono de 1676 Leibniz descobriu a regra familiar d(xn) = n xn-1 dx para n inteiro ou fracionário.
Newton escreveu uma carta a Leibniz, mas ela levou algum tempo para chegar. A carta listava muitos dos resultados de Newton, mas não descrevia os métodos. Leibniz respondeu imediatamente a Newton, que sem perceber que sua carta havia atrasado muito, levou seis semanas para responder. Certamente uma das conseqüências da carta de Newton foi alertar Leibniz da necessidade de publicar seus métodos.
Newton escreveu uma segunda carta a Leibniz em 24 de outubro de 1676, que só chegou a ele em junho de 1677, pois Leibniz havia se mudado para Hanover. Nesta segunda carta, embora polida, Newton deixava claro sua crença de que Leibniz havia roubado seus resultados. Na resposta, Leibniz deu alguns detalhes sobre os princípios de seu Cálculo, incluindo a regra para a diferenciação de funções compostas.
Newton afirmou, justamente, que
... nem um único problema previamente sem solução foi resolvido ...
Mas a abordagem de Leibniz mostrava que o formalismo era vital no desenvolvimento posterior do Cálculo. Leibniz nunca pensou na derivada como um limite. Isto não aparece até o trabalho de d'Alembert.
Leibniz desejava permanecer em Paris, na Academia de Ciências, mas já considerava-se que havia um número suficiente de estrangeiros, e como conseqüência disso, nenhum convite lhe foi feito. Relutantemente Leibniz aceitou uma posição de bibliotecário na corte de Hanover, onde viveria o resto de sua vida (exceto pelas muitas viagens que fez).
Seus trabalhos como bibliotecário eram "mundanos", mas ele desenvolveu uma série de outros projetos pessoais. Por exemplo, um dos maiores começou em 1678-79 e envolvia a drenagem de água das minas nas montanhas de Harz. Sua idéia era utilizar a força dos ventos e da água para operar bombas. Ele projetou diversos tipos de bombas e engrenagens mas todos terminaram em fracasso. Leibniz acreditava que isto era devido ao medo dos trabalhadores de perderem seus empregos para o progresso.
Uma das grandes conquistas de Leibniz em Matemática foi o desenvolvimento do sistema binário de aritmética. Ele aperfeiçoou seu sistema por volta de 1679, mas não publicou nada até 1701, quando ele enviou o trabalho Essay d'une nouvelle science des nombres à Academia de Paris para marcar sua entrada na Academia. Outra grande conquista de Leibniz foi seu trabalho em determinantes, resultado de sua pesquisa em sistemas de equações lineares. Embora ele nunca tenha publicado este trabalho, ele desenvolveu diversas abordagens para o problema com diversas notações diferentes, tentando encontrar qual era mais útil. Um trabalho não publicado datado de 22 de janeiro de 1684 contém resultados muito satisfatórios.
Leibniz continuou a aperfeiçoar seu sistema metafísico na década de 1680, tentando reduzir o raciocínio a uma álgebra do pensamento. Leibniz publicou Meditationes de Cognitione, Veritate et Ideis (Reflexões sobre Conhecimento, Verdade e Idéias) que esclarecia sua teoria sobre o conhecimento. Em fevereiro de 1686 Leibniz escreveu seu Discours de métaphysique (Tratado sobre Metafísica).
Em 1684 Leibniz publicou detalhes de seu Cálculo Diferencial em Nova Methodus pro Maximis et Minimis, item que Tangentibus... em Acta Eruditorum, um jornal estabelecido em Leipzig apenas há dois anos. O trabalho continha a notação já familiar notação "d", as regras para o cálculo da derivadas de potências, produtos e quocientes. Contudo não continha demonstrações e Jacob Bernoulli chamou aquilo de enigma e não de explicação.
Em 1686 Leibniz publicou, na Acta Eruditorum, um trabalho sobre o Cálculo Integral com a primeira aparição impressa da notação .
Os Principia de Newton apareceriam no próximo ano. O método das fluxões de Newton foi escrito em 1671, mas Newton falhou em tê-lo publicado. Este trabalho ficaria desconhecido até 1736, quando John Colson produziu uma versão traduzida para o Inglês. Este atraso na publicação gerou a disputa entre Newton e Leibniz.
Em 1710 Leibniz publicou Théodicée, um trabalho filosófico, onde tentava explicar o problema do mal em um mundo criado por um Deus bom. Leibniz afirmava que o Universo tinha de ser imperfeito, para poder ser distinto de Deus. Também afirmava que era o melhor Universo possível, sem ser perfeito. Em 1714 Leibniz escreveu Monadologia que sintetizava as idéias de Théodicée.
Muitas das atividades matemática de Leibniz em seus últimos anos envolveram a disputa sobre a invenção do Cálculo. Em 1711 ele leu um trabalho de Keill na Transactions of the Royal Society of London que acusava-o de plágio. Leibniz exigiu uma retratação dizendo que ele nunca havia ouvido falar do cálculo de fluxões até ter lido os trabalhos de Wallis. Keill respondeu que as cartas de Newton davam todas as indicações necessárias para que Leibniz chegasse aos seus resultados.
Leibniz escreveu de novo a Royal Society pedindo a eles que corrigissem o mal produzido pelas afirmações de Keill. Em resposta a esta carta, a Royal Society indicou um comitê para avaliar a situação. Naturalmente a opinião deste comitê era completamente desbalanceada, já que Leibniz nunca foi chamado a dar sua versão dos fatos e o relator era o próprio Newton!
A disputa não arrefeceu nem quando Leibniz escreveu a Newton detalhando seus resultados e descobertas sobre o Cálculo Diferencial. De 1715 até a sua morte, Leibniz correspondeu-se com Samuel Clarke, patrocinador de Newton, sobre tempo, espaço, livre arbítrio, atração gravitacional através do vácuo, entre outros tópicos.

John Venn nasceu no dia 4 de agosto de 1834 em Hull, Inglaterra, e morreu no dia 4 de abril de 1923 em Cambridge, Inglaterra. Veio de uma Igreja de fundo Evangélico e quando ele entrou em Gonville e na Faculdade de Caius Cambridge em 1853 ele teve um leve contato com livros de qualquer tipo e pode ser dito que lá tinha começado o seu conhecimento de literatura. Ele se formou em 1857, e dois anos depois foi ordenado um padre. Em 1862 ele voltou a Universidade de Cambridge como um conferencista em Ciência Moral, estudando e ensinando lógica e teoria da probabilidade. Ele desenvolveu a lógica matemática de Boole e é melhor conhecido pelo seu diagrama de representar conjuntos e as sua uniões e interseções.







PROJETO PEDAGÓGICO: Biografia de Célebres Matemáticos

Universidade Federal Fluminense

Novas Tecnologias no Ensino da Matemática

Informática Educativa II

Alunos: Antônio Ferreira da Silva Rosas

Arilza Vieira Soares

Bruno Magalhães da Silva Carvalho

Guilherme Rogério de Souza Neto

PÓLO: Rio Bonito

PROJETO PEDAGÓGICO: Biografia de Célebres Matemáticos

Disciplina e anos envolvidos: Matemática / 1º Ano do Ensino Médio

Tema central:

Conhecer a vida e as realizações de importantes matemáticos a fim de motivar os alunos ao estudo dessa disciplina curricular tão fascinante e presente em nossas vidas que é a Matemática.

Tema de Apoio:
Texto biográfico;

Familiaridade com sites de busca;

Familiaridade com o software de apresentações gráficas;

Tópicos de Álgebra, Geometria e Aritmética (relativos ao campo de estudo de cada matemático pesquisado).

Justificativa:

Neste trabalho, colocamos em discussão duas questões relevantes no ensino da Matemática atualmente. A primeira delas diz respeito às novas tecnologias: A presença de recursos de informática nos ambientes de ensino tem chamado a atenção dos professores para o potencial didático de sua utilização em sala. Isso traz perspectivas muito animadoras de metodologias diferenciadas que podem levar mais significado ao aprendizado. O segundo questionamento que levantamos se refere à falta de significado da Matemática na vida dos alunos, gerando problemas de aprendizado da disciplina e índices de mais de 60% de reprovação na mesma.
Assim, com este projeto, nos propomos a utilizar recursos da web 2.0 para conscientizar nos educandos de que a Matemática é uma ciência que se desenvolveu no decorrer dos séculos por homens que procuraram respostas a problemas do seu cotidiano ou simplesmente para saciar a sua curiosidade.

Objetivos Gerais:

· Construir um ambiente informatizado para experiências de aprendizagem cooperativa presencial e virtual, utilizando a internet, e páginas da web como suporte.

· Propor a aprendizagem cooperativa como ferramenta de construção de conhecimentos sobre a vida e o trabalho dos grandes matemáticos.

Objetivos Específicos:

-Mostrar a importância da Matemática em nossa vida bem como as suas contribuições para as ciências;

-Identificar a gênese e o desenvolvimento da obra dos matemáticos, em relação com a época na qual ele viveu e trabalhou;

-Destacar a Matemática no contexto crítico e libertador e não como instrumento opressor.

Enfoque pedagógico:

Consideramos que a aprendizagem é um processo coletivo e não somente realizada através das interações com o meio, mas também com o grupo. Assim sendo, neste projeto, as atividades serão realizadas em grupo, nos moldes do sistema de trabalho cooperativo, onde cada indivíduo possa dar a sua colaboração e conhecer a dos outros, contribuindo para o desenvolvimento do grupo e a construção do conhecimento coletivo. Desta forma, afirmamos que o enfoque didático utilizado como referência é o pós-construtivismo.

Recursos Tecnológicos:

O trabalho requererá os seguintes recursos tecnológicos: editores de texto e de apresentações gráficas do Linux (free), sites de busca (Google, Yahoo, Brbusca, Farejador, Cadê, Aonde, Gigabusca, Alta vista, Excite).

Etapas e estratégias de realização:

1ª Semana:

ETAPA 1:Coleta dos dados biográficos sobre os matemáticos

Em sala de aula:

*Explanar com a turma os objetivos do projeto e as atividades que serão desenvolvidas no decorrer do mesmo. Informar que os alunos podem acrescentar metas. Separar a turma em nove grupos, com no mínimo de 4 alunos por grupo, solicitando que elejam entre eles um coordenador, um pesquisador, um redator e um revisor.

No laboratório de informática:

*Antes de iniciar as atividades, motivá-los com o vídeo Sucesso no endereço: http://www.youtube.com/watch?v=FzpHUcA1Y5s .Assistir ao vídeo e descobrir quais são os fatores determinantes para o sucesso, fazendo uma análise individual das atitudes de cada aluno. Relacionar esses fatores ao desenvolvimento do trabalho de cada matemático.
*A fim de dinamizar o trabalho, o professor deverá fornecer uma lista de nomes de célebres matemáticos. Após pedirá que cada grupo escolha na ordem proposta no projeto, ou seja, o primeiro grupo selecionará os nomes com as iniciais A e B, e assim por diante até terminar o número de alunos. Abaixo segue um possível modelo de lista (com nomes em ordem alfabética por sobrenome).

* grupo I: Matemáticos com nomes AB

A
Maria Gaetana Agnesi - Italiana - 1718-1799
Lars Ahlfors - Finlandês - 1907-1996Jean-Lerond d'Alembert - Françes - 1717-1783
Andre Marie Ampere - Françes - 1775-1836
Apolônio de Perga - Grego - 262 a.C.-190 a.C
Vladimir Arnold - Russo - 1937-61 anos
Arquimedes de Siracusa - Grego - 287 a.C.-212 a.C.
Michael Atiyah - Britânico - 1929-79 anos
Arquitas de Tarento - Grego - 428 a.C. - 347 a.C.
B
Charles Babbage - Britânico - 1791-1871
Alan Baker - Sem Referências
Stefan Banach - Polaco - 1892-1945
Grigory Barenblatt - Sem Referências
Isaac Barrow - Britânico - 1630-1677
Jakob Bernoulli - Suiço - 1654-1705
Johann Bernoulli - Suiço - 1667-1748
Joseph Louis Francois
Bertrand - Sem Referências
Friedrich Wilhelm Bessel - Alemão - 1784-1846
Farkos Wolfgang Bolyai - Sem Referências
Janos Bolyai - Sem Referências
Bernhard Bolzano - Bôemio (atual Republica Checa) - 1781-1848
Rafael Bombelli - Sem Referências
Enrico Bombieri - Italiano - 1940-78 anos
George Boole - Britânico - 1815-1864 Richard Borcherds - Sem Referências
Roger Boscovich - Italiano - 1711-1787
Karol Borsuk - Sem Referências
Jean Bourgain - Sem Referências
L.Henry Briggs - Sem Referências
E. J. Brouwer - Holandês - 1881-1966
Bháskara - Indiano - 1114-1185
Giusto Bellavitis - Italiano - 1803-1880
* grupo II: Matemáticos com nomes CD

C
Arthur Cayley - Britânico - 1821-1895
Henri Cartan - Sem Referências
Pierre Cartier - Sem Referências
Georg Cantor - Russo - 1845-1918
Gerolamo Cardano - Italiano - 1501-1576
Augustin Louis Cauchy - Françes - 1789-1857
Bonaventura Cavalieri - Italiano - 1598-1647
Ernesto Cesaro - Sem Referências
Ludolph van Ceulen - Alemão - 1540-1610
Gregory Chaitin - Sem ReferênciasChu-Shi-Shieh - Sem Referências
Paul J. Cohen - Sem Referências
Alain Connes - Sem Referências
John Conway - Britânico - 1937-71 anos
Gabriel Cramer - Suiço - 1704-1752
Gustavo de Castro - Sem Referências
Bento de Jesus Caraça - Portugûes - 1901-1948
Alexis Claude Clairaut - Françes - 1713-1765
D
Germinal Pierre Dandelin - Belga - 1794-1847
David van Dantzig - Holandês - 1900-1959
George Dantzig - Russo - 1914-2005
Richard Dedekind - Alemão - 1831-1916
Pierre Deligne - Sem Referências
Diofanto de Alexandria - Grego - Desconhece-se datas
Simon Donaldson - Sem Referências
Joao Carlos Donario - Sem Referências
Adrien Douady - Sem Referências
Jesse Douglas - Sem Referências
Vladimir Drinfeld - Sem Referências
Eugene Borisovich Dynkin - Sem Referências
René Descartes - Françes - 1596-1650
Diophantus de Alexandria - Sem Referências

* grupo III: Matemáticos com nomes E F G

E
Eratóstenes - Grego - 276 a.C-194 a.C
Paul Erdos - Hungaro - 1913-1996
Euclides - Alexandria (atual Egito) - 360 a.C.-295 a.C
Eudoxo de Cnido - Sem Referências
Leonhard Euler - Suiço - 1707-1783
F
Gerd Faltings - Sem Referências
Charles Fefferman - Sem Referências
Michael Freedman - Sem Referências
Pierre de Fermat - Françes - 1601-1665
Lodovico Ferrari - Italiano - 1522-1565
Leonardo Pisano Fibonacci - Italiano - 1170-1250
Jean-Baptiste Joseph Fourier - Françes- 1768-1830
Adolf Fraenkel - Alemão - 1891-1965
G
Galileu Galilei - Italiano - 1564-1642
Evariste Galois - Françes - 1811-1832
Carl Friedrich Gauss - Alemão - 1777-1855
Sophie Germain - Francesa - 1776-1831
Kurt Gödel - Austríaco - 1906-1978
William T. Gowers - Sem Referências
Christian Goldbach - Alemão - 1690-1764
William Sealey Gosset -Sem Referências
Alexander Grothendieck - Sem Referências
Hermann Gunter Grassmann - Sem Referências
Guldin - da Alemanha - Sem Referências
Greg Smith - Norte Americano - 1989-19 anos

* grupo IV: Matemáticos com nomes H I J

H
Jacques Hadamard - da França - 1865-1963
William Rowan Hamilton - da Inglaterra - 1805-1865
Felix Hausdorff - da Alemanha - 1869-1942
Heisuke Hironaka Charles Hermite - da França - 1822-1901
David Hilbert - da Alemanha - 1862-1943
Hipátia - da Alexandria - 370-415
Lars Hormander Christiaan Huygens - dos Países Baixos - 1629-1695
Hípias de Elis - da Grécia - 460 a.C.-400 a.C.
IInácio Manuel Azevedo do Amaral - do Brasil - 1889-1950
J
Carl Gustav Jakob Jacobi - da Alemanha - 1804-1851
Vaughan F.R. Jones Camille Jordan - da França - 1838-1922
* grupo V: Matemáticos com nomes K L M

K
Leonid Witaljewitsch Kantorowitsch - da Rússia - 1912-1986
Abraham Gotthelf Kästner - da Alemanha - 1719-1800
Johannes Kepler - da Alemanha - 1571-1630
Felix Klein - da Alemanha - 1849-1925
Kazimierz Kuratowski - da Polônia - 1896-1980
Martin Wilhelm Kutta - da Alemanha - 1867-1944
L
Joseph-Louis de Lagrange - da França - 1736-1813
Robert Langlands Johann
Heinrich Lambert - da Alemanha - 1728-1777
Pierre Simon Laplace - da França - 1749-1827
Henri Leon Lebesgue - da França - 1875-1941
Adrien-Marie Legendre - da França - 1752-1833
Gottfried Wilhelm Leibniz - da Alemanha - 1646-1716
Sophus Lie - da Noruega - 1842-1899
Carl Louis Ferdinand von Lindemann - da Alemanha - 1852-1939
Nikolai Iwanowitsch Lobatschewski - da Rússia - 1792-1856
M
Colin Maclaurin - da Escócia - 1698-1746
Saunders McLane
Curtis McMullen
Andrei Andreevich Markov - da Rússia - 1856-1922
Grigory Margulis
Jerrold Marsden
Pierre Mathieu - França
Marin Mersenne - da França - 1588-1648
August Ferdinand Möbius - da Alemanha - 1790-1868
Abraham de Moivre - da França - 1667-1754
Gaspard Monge - da França - 1746-1818
Augustus de Morgan - da Índia - 1806-1871
Manoel Amoroso Costa - do Brasil - 1885-1928
Pisano Leonardo-daItalia-1170-1250
* grupo VI: Matemáticos com nomes NOP

N
John Napier - da Escócia - 1550-1617
John von Neumann - da [Hungria]] e América do Norte - 1903-1957
Isaac Newton - da Inglaterra - 1643-1727
Emmy Noether - da Alemanha - 1882-1935
Sergei Novikov
John Forbes Nash - dos Estados Unidos da America , 1928
O
Otto Alencar - do Brasil - 1874-1912
P
Jacob Palis - do Brasil - 1940
Blaise Pascal - da França - 1623-1662
Giuseppe Peano - da Itália - 1858-1932
Henri Poincaré - da França - 1854-1912
Simeon Denis Poisson - da França - 1781-1840
George Polya - da Hungria e América do Norte - 1887-1985
Pitágoras de Sammos - da Grécia
Ptolomeu- da Grécia 85.ca-165ca

* grupo VII: Matemáticos com nomes QRS

Q
Daniel Quillen

R
Srinivasa Ramanujan - da Índia - 1887-1920
Ken Ribet Bernhard Riemann - da Alemanha - 1826-1866
Adam Riese - da Alemanha - 1492-1559
Klaus Friedrich Roth
Carle David Tolme Runge - da Alemanha - 1856-1927
Bertrand Russell - da Inglaterra - 1872-1970
Jacopo Francesco Riccati - Itália - 1676-1754
S
Waclaw Sierpinski - da Polônia - 1882-1969
Stephen Smale Jakob Steiner - da Suíça - 1796-1863
Simon Stevin - dos Países Baixos - 1548-1620
Michael Stifel - da Alemanha - 1487-1567
James Stirling - da Escócia - 1692-1770

* grupo VIII: Matemáticos com nomes TUV

T
Alfred Tarski - da Polônia - 1902-1983
Niccolo Fontana Tartaglia - de Veneza - 1499-1557
Brook Taylor - da Inglaterra - 1685-1731
Ehrenfried Walter Tschiernhaus - da Alemanha - 1651-1708
Alan Turing - da Inglaterra - 1912-1954
Andrey Nikolayevich Tychonoff - da Rússia - 1906-1993
U
Stanislaw Ulam - da Polônia e América do Norte - 1909-1984
Paul Samuilovich Urysohn - da Rússia - 1898-1924
V
Francoise Viete - da França - 1540-1603
Alexandre-Theóphile Vandermonde - da França - 1735-1796
* grupo IX: Matemáticos com nomes W X Y Z

W
Bartel Leendert van der Waerden - dos Países Baixos - 1903-1996
Pierre Laurent Wantzel - da França
Edward Waring - da Inglaterra - 1736-1798
Warren Weaver - dos Estados Unidos da América - 1894-1978
Karl Weierstrass - da Alemanha - 1815-1897
Andre Weil - da França - 1906-1998
Josef Hoëné-Wronski - da Polônia - 1778-1853
Y
Shing-Tung Yau
Jean-Christophe Yoccoz
Z
Doron Zeilberger
Efim Zelmanov
Ernst Zermelo - da Alemanha - 1871-1952

* Após as pesquisas, o professor deverá relacionar com a turma as contribuições desses matemáticos para o desenvolvimento dos conteúdos curriculares que os alunos estudam no Ensino Fundamental (5a.a 8a. séries) até a 3a. série do Ensino Médio.

2ª Semana

ETAPA 2: Tratamento dos dados

*Após a pesquisa, cada grupo deverá organizar toda informação em forma de síntese e edita-las em forma de slides.

ETAPA 3: Socialização e Avaliação dos trabalhos dos grupos

*Nesse momento, o professor marcará um fórum presencial, onde os grupos socializarão seus trabalhos. Haverá também a apreciação e avaliação do relatório do trabalho de cada grupo.

3ª Semana:

ETAPA 4:Apresentação do trabalho

*Na etapa final o trabalho das biografias serão apresentadas às turmas do Ensino Fundamental e Ensino Médio no Data Show.

Definição de papéis:

Espera-se que os alunos tenham um papel ativo na construção dos seus conhecimentos. Propomos uma metodologia de trabalho de grupo na qual o empenho de cada um, resultará no sucesso coletivo. Para isso o grupo elegerá um coordenador, um pesquisador, um redator e um revisor. Quanto aos professores, esperamos uma postura de mediador das tarefas, coordenadores de um processo que objetiva a construção da aprendizagem, não somente um transmissor de conhecimentos.

Sites e bibliografia de apoio:
http://www.somatematica.com.br/biografias.php
http://www.ime.unicamp.br/~calculo/modulos/history/
http://portalmatematico.com/biografias.shtml
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_matem%C3%A1ticos
http://matematiques.sites.uol.com.br/biografiasdematematicos.htm
· Crespo, S. A. (1999). Uma ferramenta para desenvolvimento de cursos à distância. Anais do XIX Congresso Nacional da Sociedade Brasileira de Computação, 1999.
· Fuks, H. (2000). Aprendizagem e Trabalho Cooperativo no ambiente Aula Net . Revista Brasileira de Informática na Educação, n. 6 pp. 53-73, abril de 2000.
Coleta de Dados:

Cada grupo deverá pesquisar nos sites listados nos “sites e bibliografias de apoio”. Após o levantamento de todos os dados (informações e imagens), cada grupo deverá produzir uma síntese e salvá-la numa pasta pessoal. Num próximo momento, os mesmos serão formatados como slides num software de edição e apresentação gráfica.


Seleção do material:

O grupo fará uma pesquisa em sites sobre Matemática, buscando e pontuando os que apresentam informação biográfica ampla de célebres matemáticos. Propor que busquem não só informações, mas imagens e simulações. Após a seleção das informações, se escreverá uma síntese coletiva no Editor de textos. Esse texto será formatado como slide, utilizando os recursos do editor gráfico presentes nos PC’s do colégio.

Programação visual:

Os grupos utilizarão os computadores do laboratório de informática conectados à web, sites de busca para a pesquisa de cada grupo, programas para a edição e exibição de apresentações gráficas necessários para a produção do texto final, onde serão inseridas as informações e as imagens coletadas dos matemáticos. As redes sociais serão usadas para criar uma comunidade de aprendizagem, primeiro entre a classe e depois com outras séries do colégio mediante a exposição dos trabalhos (slides).

Meios para execução:

Uso de sites de busca (Google, Yahoo, Brbusca, Farejador, Cadê, Aonde, Gigabusca, Alta vista, Excite).

Avaliação:
A avaliação será realizada por meio de observações e intervenções que serão feitas no decorrer do trabalho. A pontuação será realizada da seguinte forma: 20% da nota sobre a participação individual, 20% de avaliação feita pelos outros membros do grupo e 60% sobre o produto final, que será a pesquisa em forma de slide. Esperamos que haja um rendimento mínimo de 60%. Cada grupo avaliará se a sua pesquisa atendeu aos objetivos do projeto através de um relatório. Formar um fórum de discussões onde cada grupo apresentará o relatório e o seu trabalho que será avaliado também pelos outros grupos.

Cronograma:

Etapa 1:
Coleta dos dados biográficos sobre os matemáticos
Período: 04/08 a 06/08
Duração: 5 aulas


Etapa 2:
Tratamento dos dados
Período: 11/08 a 13/08
Duração: 4 aulas

Etapa 3:
Socialização e Avaliação dos trabalhos
dos grupos
Período: 18/08 a 20/08
Duração: 4 aulas

Etapa 4:
Apresentação dos trabalhos
Período: 25/08
Duração: 2 aulas

Triângulo de Pascal


O ENSINO DE GEOMETRIA ESPACIAL E PLANA COM A UTILIZAÇÃO DO
PROGRAMA CONSTRUFIG3D.



UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
INSTITUTO DE MATEMÁTICA
LANTE – Laboratório de Novas Tecnologias de Ensino





BRUNO MAGALHÃES DA SILVA CARVALHO



O CONSTRUFIG3D é uma ferramenta que possibilita a visualização de figuras planas e espaciais, além de seus elementos: os vértices; arestas, faces e a figura planificada. O aluno tem a possibilidade de combinar as figuras planas para formar as figuras espaciais, além de girar e visualizar o sólido. O CONSTRUFIG3D é uma ótima ferramenta de auxílio e desenvolvimento do ensino de Geometria, proporcionando uma aprendizagem mais dinâmica e interativa. (MENDES, 2007 p.1).
Através do CONSTRUFIG3D procuramos estudar e escrever os objetos de estudo no ensino da Geometria Espacial e Plana, além de identificar nos poliedros os vértices, arestas e faces.
Procuramos analisar e explorar as possibilidades que o programa de geometria pode oferecer para o desenvolvimento do ensino da geometria, assim como, as possibilidades de motivação e interesse dos alunos com a ferramenta utilizada. Os participantes foram alunos da Escola Municipal Maria Lydia Coutinho, Rio Bonito/Rio de Janeiro. As atividades foram desenvolvidas na turma do 5º ano do Ensino Fundamental com a professora Carmem.


















































Conclusões

Em virtude dos fatos mencionados, concluímos que, a utilização do CONSTRUFIG3D auxilia no processo de ensino-aprendizagem da Geometria Espacial e Plana no que diz respeito o conteúdo dos Poliedros com o ensino tradicional. Através do CONSTRUFIG3D encontrou-se um resultado satisfatório na percepção, visualização e movimentação dos elementos dos poliedros, vértices, arestas e faces. Em relação à aula de geometria com a utilização do CONSTRUFIG3D os alunos demonstraram uma grande satisfação e interesse em aprender.

Vale salientar, que os professores devem estar sendo constantemente capacitados para as novas modalidades de ensino, com as tecnologias da informação e comunicação, bem como os alunos visados, devem possuir acesso aos recursos tecnológicos e possuírem domínio destes. E que as escolas públicas devem estar bem equipadas para que a utilização do laboratório de informática tenha um bom resultado, uma boa qualidade de ensino e que tenha uma quantidade suficiente de computadores, além
do treinamento dos professores para utilização dos programas e seus recursos tecnológicos.


Principais Referências Bibliográficas

ALVES, G.S.; SOARES, A.B. (2003). “Geometria Dinâmica: um estudo de seus recursos, potencialidades e limitações através do Software Tabulae”. In: XXIII Congresso da Sociedade Brasileira de Computação – IX Workshop de Informática na Escola. Campinas:
Unicamp. 2003, pp. 275-286.

CARVALHO, Carlos Vitor A. CONSTRUFIG3D - VERSÃO 1.1. Disponível em: . Acessado em: 11/05/2010 às 10:22:26.

CARVALHO, C. V. de A.; CARVALHO, J. V. & MENDES J. L. de S., CONSTRUFIG3D: Uma Ferramenta Computacional para apoio ao ensino da Geometria Plana e Espacial.
RENOTE. Revista Novas Tecnologias na Educação, v. 5, p. 1/10-10, 2007. Disponível em: < http://sites.google.com/site/construfig3d/Home/publicações>. Acessado em: 15/05/2010 às 18:02:06.

DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática. 6ª série. São Paulo. Ática, 2002.